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No dia 25 de novembro de 08 foi autorizado pelo senado a meia entrada para estudantes e idosos acima de 60 anos, em eventos culturais e esportivos, onde limita uma cota de 40% do total dos ingressos disponíveis.
Para evitar o carnaval de falsificações de carteirinhas foi autorizada também a criação do Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da Meia-Entrada e da Identificação Estudantil.
Lógico que a UNE (União Nacional dos Estudantes) foi contra a criação das cotas, pois hoje em dia não precisa ser estudante para ter uma carteirinha dessas, por causa desses trambiques, uma parte dos estudantes REAIS são prejudicados, por este motivo os produtores culturais reivindicaram uma cota de 30% para ingressos mais baratos, assim ninguém sai na desvantagem, mas não foi acatado pelo Senado. Veja o pronunciamento da presidente da UNE Lúcia Stumpf:
“Não concordamos, porque na materialização desta política, o direito à meia-entrada na prática será restrito. Isto porque não foi apresentado até agora um único mecanismo que garanta a transparência na venda destas cotas. A experiência nos mostra que, nos municípios onde há o sistema de cotas, elas não são asseguradas aos estudantes. Isto porque a fiscalização é impossível. O próprio setor do empresariado cultural e artístico admite que não há meios de assegurar o respeito às cotas de meia-entrada”
E o Seu Juca Ferreira, ministro da cultura, mandou bem ordenando em apressar que o Conselho Nacional de Fiscalização, Controle e Regulamentação da Meia Entrada que elabore o quanto antes as regras, padronizações e que tenham uma fiscalização decente e eficiente, enquanto a Casa da Moeda seja responsável em emitir as carteirinhas.
Kratonton 